Pages

Resenha - Folhas de Outono - Bem-vindo ao Improvável (2018)

Bem-Vindo ao Improvável conta com 10 faixas:

01. Bem vindo ao improvável
02. Onde a realidade se transforma
03. Partilha
04. Eärendil
05. Flagelo dos Santos
06. Sombras da Babilônia
07. Pilares
08. Castiçais
09. Alem Mar
10. Simples

Já na sua faixa de abertura é instrumental, uma prévia do que começaria a ser contado a seguir, o álbum é como uma história, pelo menos eu o entendi assim e gostei do que ouvi.
A Segunda faixa já começa com teclados densos, fazendo uma cama de cordas para o riff e os pedais de Ton Oliveira, fala sobre A jornada do Verbo que se fez carne, mas voltando a parte musical, é uma ótima música, bem marcada, Daniel Monteiro(baixo/gutural) mostra que melhorou muito sua técnica,como baixista eu não preciso falar muito, pois ele manda bem demais, as guitarras bem divididas, uma como base(possivelmente seja Magno), e a outra guitarra(Rafael Cabral) fazendo uma espécie de lead guitar.

Partilha, já começa bem marcada, na verdade essa é sua base, e entram os vocais bem suaves e temos uma surpresa, muito agradável por sinal, ouve-se a voz de Jefferson Sullivan, o ex-vocalista, e a música segue com John nos vocais principais, Daniel fazendo seu contraponto, nota-se que o baixo é bastante evidente nessa música, particularmente eu como baixista gostei bastante da faixa, sendo em letra principalmente a parte "Será que vai ter valor teu ouro, no altar?" . Ou seja, o que você está fazendo realmente é verdadeiro? é de coração?

Eärendil, significa  "Amante do Mar". Novamente se ouve Jefferson, e fala a história do Marinheiro, é um personagem fictício da obra O Silmarillion, por J. R. R. Tolkien. retratando a escolha do Marinheiro e assim aceitando o Salvador, sabendo da paz, do amor e da segurança que Ele vai trazer,é uma faixa bastante objetiva muito bonita.

Flagelo dos Santos, seu título e seu peso fazem todo o sentido, fala de um grande problema que vivemos em que infelizmente não enxergamos todo o caos a nossa volta, e se nós mesmos não vemos isso, quem vai ver? quem vai ajudar? 
A Faixa também retrata de uma outra realidade, a falsa profecia vivida em muitas igrejas, mas não levando somente pra dentro da igreja, mas pra fora dela também, até porque na vida encontramos todo o tipo de pessoas desde o Cristão que não é tão cristão ao ateu que pode ser ótima pessoa e de bom coração.
Um grande destaque desta canção são os teclados, o que foi feito aqui teve muito carinho e atenção pra cada parte, os Synths e Strings foram maravilhosamente bem escolhidos.

Sombras da Babilônia, Pesada, ela lembra bastante Dream Theater na fase de 2007 a 2009, e com uma pegada de música árabe o que tende a lembrar também o Myrath, o vocal de John está incrivelmente bom, forte e com sua personalidade, outro destaque é para o batera, Ton Olivera, como sempre tocando demais, não é atoa que ele já é um destaque(que conhece sabe o que eu to falando), um curto, porém belíssimo solo de guitarra,ah! e os teclados? a grade cereja do bolo são os arranjos de teclados, destaque também para o refrão: Quem resistirá, mesmo perdendo tudo, e quem se curvará ao pecado? 

pensa sobre isso.

Pilares, começa com tons baixos, John mostrando sua versatilidade, o cara que nas faixas anteriores, cantou em tons altos, usou drive sendo mais agressivo, e agora com uma pegada mais suave, a música tem um groove cativante, andamento muito gostoso de ouvir, solo lindo e muito bem desenhado, essa faixa é aquela em que tudo é coeso e isso é bom, por se tratar de uma faixa de pouco mais de 4 minutos, por ser tão interessante, parece que passa muito rápido, e eu acho difícil você não repetir ela quando ouvir, refrão bonito, quando você está naquela espera do bom e agradável? É
essa a sensação que você tem ao ouvir essa música.

Castiçais, vamos falar de tensão? Vamos! Mais uma vez os teclados mostrando que foi fundamental na composição desse álbum, tem uma pegada eletrônica ou dance  no início, a letra nem se fala, não espere carinho nela, é sim uma porrada na realidade cristã, fala da vaidade humana,isso vale pra dentro e fora da igreja, a faixa tem peso, densidade, mais uma voz fazendo algumas partes pra mostrar a intensidade que ela realmente mostra, a ponte para o solo é algo muito bem feito, Daniel fazendo gutural em partes que foram fundamental e acho que se não tivesse, naturalmente você sentiria falta e Ton, você ta mandando bem demais garoto!

Além-Mar, vem na pagada de arranjos com os teclados comandando a parte densa da melodia e e usando seus Synths também de maneira precisa,John cantando já um pouco mais alto, uma faixa com poucas mudanças de andamentos, mas com as mudanças necessárias e que se encaixam, lembra bastante o Periphery que eu sei que eles são fãs mesmo, a faixa fala da busca pela mudança, mudança essa que ele antes da ponte para o solo encontrou em Deus, que por sinal os dois guitarristas Rafael e Magno estão de parabéns, que execução perfeita.

Simples, ela tem tom de despedida na sua intro, Daniel quem faz os inícios fortes com gutural, faixa bastante inclusa na pegada Djent, é a maior faixa do álbum, passa dos 5 minutos e 30 segundos, fala de uma simplicidade que é única, O Sacrifício, A Riqueza, que é divina e não material, os teclados mais uma vez dando uma aula do que se deve fazer, com um instrumental um pouco mais logo, com contra-tempo bem executado, que deixou de ser Djent e ficou mais enraizado no tradicional, o Prog Metal, lembrando ali os noruegueses do Circus Maximus, a faixa encerra este maravilhoso álbum, e eu estou realmente surpreso com o que ouvi.

Há uma grandíssima mudança de O Tempo que me foi dado (2014) para o Bem-vindo ao Improvável, 4 anos de mudanças, na formação, mudança musical e é nítido o amadurecimento e direcionamento musical que eles escolheram, e parabéns pela escolha de John como novo vocalista, não teria sido melhor para essa nova fase da banda. Aos que contribuíram para essa obra, meus sinceros parabéns por cada parte em que ajudou, e a John, Daniel, Magno, Rafael e Ton, vocês estão no caminho certo, com suas influências, suas composições são ótimas dignas de maior reconhecimento nacional e diria até internacional por que não? Quando se há qualidade, não devemos ter receio, e espero que vão o mais distante possível com este novo trabalho.


Folhas de Outono

John - Vocal
Daniel - Baixo/Gutural
Rafael - Guitarra
Magno - Guitarra
Ton - Bateria

Bem-vindo ao Improvável.

Resenha - Warcursed - The Last March (2014)




 Saudações, jovens !!
A resenha de hoje é sobre um disco de peso, muito peso. Depois do debut com Escape from Nightmare, os paraibanos do Warcursed dão mais um chute na porta para a renovação do metal nacional, "marchando" para o sucesso !

The Last March foi lançado em 1 de Janeiro de 2014, tendo a sua primeira arma principal canções, digamos, mais "sujas". O instrumental da banda de Campina Grande está com uma sonoridade bem aguçada, com a dupla de guitarras Dudu Evsb e Richard Senko dizendo a que veio, Marsell Senko quebrando tudo na bateria e Jean Sauvé destruindo nos vocais e baixo.

O álbum começa com Intro Curse, mostrando que esse não será um trabalho comum e que o ouvinte precisa se preparar para essa "guerra" sonora que virá.
  
Superior Tyranny é a próxima, com uma pegada quase que mórbida e agressiva. A letra parece tratar de um tirano, fazendo seu discurso de conquista a seu novo território. Sauvé consegue com seu vocal passar o clima de um líder frente aos derrotados, guitarras e baterias embalam a música.

A canção seguinte é a faixa título, The Last March. Aqui, temos os soldados do nosso odiado tirano "marchando" rumo a vitória. Eles entoam o ódio de seu lider, levando a senhora Morte a seus inimigos. Destaque para as guitarras matadoras de Dudu e Richard.

 A quarta canção é K.I.Y, e é mais um soco no estômago. Nela, parece que os mais astutos da sociedade, talvez a que foi conquistada, estão refletindo sobre como o grupo chegou a esse estado lastimável. Marsell traz toda a fúria deles na bateria, e Jean afirma toda a sua força no vocal.

Os paraibanos vem com tudo para a calorosa Renegades From Hell, que consegue mostrar bem o entrosamento de toda a banda. Os riffs estão assustadores, e a bateria está "infernal". Talvez, a melhor performance do Sauvé nos vocais em todo o álbum.

 DeathMachine é mais um destaque do disco, em especial para Richard Senko. Esse cara pode algum dia se consolidar como o melhor guitarrista do Brasil. Rapidez e peso é o que essa canção vem trazer, no estilo Thrash Metal de ser. 

Sétima faixa: Symtoms Of Decay. Uma batida poderosa e agitada, com destaques para as guitarras novamente e Jean Sauvé mostrando muita entrega. "Poderosa" e "emocionante" podem ser palavras para definir essa canção.

Sabe aquela veia Thrash ? Ela está pulsando em Temple Of Destruction. Como é maravilhoso ver todos os instrumentos em sintonia, e essa canção demonstra isso. O baixo e vocal do Sauvé são violentos, as guitarras são violentas, e a bateria é violenta. Violência pura ! Retratar a agressividade do álbum com essa música não é nenhum exagero.

Terminamos nossa marcha com Legacy Of Violence. Toda a violência da faixa anterior é trazida pra essa, com mais peso ainda. Um final digno para esse grande disco, com todos os integrantes em alta. Uma voadora de Thrash na boca dos desavisados.

Veredito: Ótimo. Os garotos da Paraíba mostraram um "refinamento" do primeiro para o segundo álbum, aprimorando o estrondoso som. Existe potencial na banda. Potencial esse que pode levá-los a, quem sabe, serem um dos maiores expoentes do Thrash/Death Metal na cena brasileira no futuro. Mesmo com a saída do Sauvé, e o Richard Senko assumindo os vocais, é quase certeza de sucesso no próximo álbum, Stages Of Death, que eles lançarão em 2017 e, que possivelmente, terá resenha aqui no Metal Brasil !!

 Formação da banda neste disco:
- Jean Sauvé (Vocal/Bass)
- Richard Senko (Guitar)
- Dudu Evsb (Guitar)
- Marsell Senko (Drums)


Warcursed
Gênero: Thrash/Death Metal
Lançamento: 1 de Janeiro de 2014 
Produção: Warcursed e Victor Hugo Targino



 
  

Resenha - Angra - Angels Cry (1993)


Saudações, jovens !
Para mais uma resenha do Metal Brasil, nada melhor do que um trabalho nacional sendo pautado.
O álbum debut de umas das maiores bandas de Heavy Metal do país, quiçá do mundo: o Angra.


Angels Cry foi lançado em 3 de Novembro de 1993, com a esmagadora maioria das músicas sendo do primeiro demo tape da banda, Reaching Horizons, lançado no ano anterior. É nessa primeira obra que vemos o primor da dobradinha Matos-Bittencourt, demonstrando a grande habilidade dos dois na composição.

A Unfinished Allegro, composição de Franz Schubert, abre o álbum. Logo de início, você estranha: "- Por que uma banda de heavy metal está começando o primeiro disco com uma faixa instrumental clássica ?" Respondo: Pois a simplicidade clássica vem para dar espaço rapidamente a explosão emocionante do rock.

Carry On é, definitivamente, um hino do metal nacional. Não por toda a empolgação que ela te traz, de te fazer cantar, agudinho por agudinho, igual ao André Matos. Ela é uma canção para se prestar atenção em cada coisa: Na letra, nas guitarras, no baixo, na bateria. É a canção que "chuta o balde", com a água dentro. Não importa seu estado de tristeza até esse momento. Ouvindo essa canção, você vai sentir a vontade de seguir em frente.

A próxima música é a primeira do álbum que tem a parceria Matos-Bittencourt, e em alguns momentos parece ser uma homenagem ao Led Zeppelin: Time. Pela levada simples do começo, indo rumo a um riff avassalador, que lembra um pouco Kashmir, além das linhas de baixo do Luis Mariutti e a bateria do Alex Holzwarth (Sim, amiguinho. O baterista do Rhapsody dividiu a "cozinha" com o Luis nesse álbum), devemos destacar também o vocal "simples", emocionado e poderoso do André.

Vamos para a faixa homônima do álbum, Angels Cry. Mais uma da dupla dinâmica do Angra, seguindo os passos da homenagem ao Led Zeppelin da música anterior, só que com uma pegada forte logo no ínicio. Essa, tem um "quê" de especial por ter referências clássicas, como o arranjo de "Caprice no. 24" de Paganini e uma pontinha de "Turkish March" de Mozart. Os vocais do André lembram rapidamente seus tempos de Viper. Simplesmente, a faixa mais pesada do álbum.

Você gosta de leveza, e ver um cantor mostrando todo seu potencial vocal ? Então, Stand Away foi feita para te emocionar. Imagino o quanto seja difícil cantar essa no tom original, até mesmo pra quem consegue chegar no máximo que essa faixa exige. E mais: Para um vocal masculino chegar a um ponto desses, que apenas uma soprano consegue com perfeição, é maravilhoso !

Por que não homenagear um dos grandes do seu país ? Never Understand cumpre esse papel. Com ritmos nordestinos, e se iniciando com um breve arranjo de "Asa Branca" do saudoso Luís Gonzaga. Aqui, o ritmo nordestino flerta com o Heavy Metal, fazendo uma junção que estranhamente fica estupendo. Destaque para o Luis e o Alex. A "cozinha" brilhando !! Detalhe para o Kai Hansen, ex-Helloween,  na guitarra nessa faixa.

Homenagens, homenagens. Espera aí. Um COVER da Kate Bush ? Sério ? SIM. E o mais engraçado: Ficou melhor que o original. André Matos é uma figura por ter aceitado cantar Wuthering Heights e, por incrível que pareça, dado conta do recado. Na demo tape de 1992, a versão desse cover é mais veloz. Porém, aqui vemos que o tom da música foi respeitado, para uma grandiosa performance de todos.

Streets Of Tomorrow vem pesada e vagarosa, tomando certa velocidade progressivamente. Está junto da Angels Cry como as músicas mais pesadas do disco. Destaques para o instrumental da canção. Não é uma das músicas mais pedidas nos shows, mas ela possui arranjos interessantes.

Evil Warning, aquela que te traz um sorriso amarelo no rosto. "Ah, mas por que ?" Simples. Ela mistura TRÊS coisas ao mesmo tempo: Heavy Metal, arranjos clássicos e ritmos brasileiros.  A marca registrada do Angra. Ainda com um breve arranjo de "Winter" do Vivaldi. Referências, my friend.

Então, chegamos no final. O problema de Lasting Child é ter a responsabilidade de fechar uma obra muito boa. Ela não te chama, não chega a te emocionar como deveria, mesmo sendo uma balada. Tem belos arranjos clássicos, mas de tanta coisa que você já ouviu até aqui, a canção parece muito "normal".

Enfim, chegamos ao veredito: Como primeiro disco, o Angra começou abalando as estruturas. Trouxe coisas novas, o resultado das misturas foi satisfatório e entregou um grande disco para ser saboreado por diferentes tipos de público, do headbanger ao apreciador leigo.

 Formação da banda neste disco:
- André Matos (Vocal)
- Rafael Bittencourt (Guitar)
- Kiko Loureiro (Guitar)
- Luís Mariutti (Bass)
- Alex Holzwarth (Drums*)


Angra
Gênero: Power/Progressive Metal
Lançamento: 3 de Novembro de 1993
Gravadora: JVC/Victor


* Menos na faixa 7 (Wuthering Heights), que foi assumida por Thomas Nack*


Resenha - Ancesttral (Web of Lies 2016)


Formada em São Paulo em 2003, com lançamentos de Demo, Single e um EP em 2005, até lançarem seu primeiro Debut em 2007, chamado Tha Famous Unknow: com participação de Heros Trench, Marcelo Pompeu entre outros. E, como todos sabem que sempre há aquela dificuldade por se tratar de banda independente, com mais um EP em 2012 e um single em 2014. E a espera começa para seu segundo álbum... 2016 chega e vem o anúncio do novo álbum, com capa e títulos divulgados. O álbum começa com "What will you do?", introdução melódica e marcada, bem marcada, mas começa com um Thrash Metal um tanto não tradicional, mais melódico, porém com um refrão muito grudento e muito melódico. E segue o refrão: "Why don't you wake up? Ask yourself! Why? You can't deny what you've been going through I'll tell you something There's more to life There's so much more that you can do". A segunda música "Massacre" segue numa emenda da primeira música, muito bem feita, por sinal, e ja começa um tanto groovada com falas sobre o Massacre do presídio do Carandiru em 2 de outubro de 1992, até que Alexandre ja entrar com drive rasgado, continuam as falas dividindo com a música, lembrando muito Pantera com o riff e também o solo, ótima faixa pra quem quer apresentar a banda a alguém. "Treath to Society" já começa forte no vocal, o baixo mais marcante, logo depois vem a pegada mais Thrash, transitando entre a pegada rápida com gritos entre frases cantadas. Uma faixa bem legal, com um solo mais puxado pro feeling, "You Should be Dead" lembra um pouco o riff inicial de Built to Fail da banda Trivium, do álbum In Waves, mas segue naquele riff reto com pequenas e breves passagens, embora marcada pela força do vocal; batera e baixo dando uma boa marcada cadenciada, mas ela é breve e o pedal duplo aparece na reta final. "Fight", faixa 5, começa com um dedilhado, mas é só pra enganar mesmo, logo entra o riff inicial com tendências progressivas lembrando os brasilienses do Dynahead; vocal forte, as guitarras bem marcantes com melodia precisa, baixo e batera trincados e marcantes, e refrão bem baladeiro: uma ótima faixa, dá aquela quebrada e ainda assim a torna uma das melhores do álbum. "Nice day to Die" faz jus ao titulo, pois. se é um bom dia pra morrer. ela ja vem na pegada forte, Thrasheira, lembrando muito Korzus e Slayer, certas vezes dá até pra confundir o vocal de Alexandre com o de Pompeu: bem forte com pegada, gritos, um riff que de primeira você ja balança cabeça, sem falar da batera de Thrash reto, que o Denis fez com excelência. "Pathetic Litlle Lies" é aquela levada lenta, mas balançante, onde Renato aparece bastante com seu baixo bem no grave, não sei se você tem esse mesmo sentimento, mas me lembro da infância em que jogava o Mortal Kombat, na época do Super Nintendo, e tinha aquelas musicas lentas, mas que balançavam devido ao seu rítmo! Essa faixa caria bem muito bem num game de luta, e tem um baita solo de Leonardo. "Subhuman": Voltando ao peso, ela começa com uns agudos na guitarra, mas logo mostra a que veio, com seu riff e vocal forte, entre gritos no inicio de suas frases. É mais uma em que o baixo aparece um pouco mais (fico muito feliz com isso porque sou Baixista). É uma faixa relativamente curta, com seus 3:42. Enfim a faixa Título, a penúltima, "Web of Lies", ela é direta e reta, não veloz nem tão pesada, mas ja vem sem rodeios ou sem intro grande , ja vem com seu riff inicial direto, logo em seguida seu vocal, mais melódico que forte. Somente no refrão tem umas mudança mais forte, mas nada que descaracterize a ideia música,com apenas 3:14. "Fire", a última, típica do Thrash Metal: essa sim seria onde o Direto e Reto se encaixaria melhor junto a peso e velocidade, com apenas 2:53. Ela ja mostra o que quer de fato, que você que está ouvindo bata cabeça sem pensar no amanhã... levada bastante Korzus! Este é um dos grandes lançamentos nacionais do Ano! Estão apenas no seu segundo álbum espero que não parem por aí e que tenham uma carreira brilhante, porque talento não os falta. Ancesttral é : Alexandre Grunheldt (Guitar/Vocal) Leaonardo Brito (Guitar Lead) Renato Canonico (Bass) Denis Grunheldt (Drums) País: Brasil Gênero: (Melodic)* Thrash Metal

*referente a característica mais melódica qual os arranjos e composições desde álbum se encaixam*






Resenha - Stratovarius - Eternal (2015)



Eternal é o décimo quinto álbum da banda de Melodic Power Metal finlandesa Stratovarius, lançado em 11 de setembro de 2015 na Europa e no dia 18 do mesmo mês nos Estados Unidos.O vocalista Timo Kotipelto compôs três faixas e escreveu a maior parte das letras com seu companheiro de Cain's Offering e ex-guitarrista do Sonata Arctica, Jani Liimatainen.
Os membros da banda descrevem o álbum como uma mistura de power metal moderno e das antigas, embora esse direcionamento não tenha sido planejado, segundo o tecladista Jens Johansson.
A banda queria começar a trabalhar no álbum ainda em 2014, mas não tinham um número suficiente de boas canções.Após tocarem alguns shows especiais do álbum Visions, eles se surpreenderam com a reposta do público e encontraram uma motivação para voltarem ao estúdio.A capa do álbum já estava pronta um ano antes do lançamento, mas não o título. Após discutirem alguma sugestões dos membros, eles fecharam com a sugestão do baixista Lauri Porra: Eternal - fazendo deste o sétimo álbum da banda com um nome de sete letras.
A faixa de abertura, "My Eternal Dream", é sobre sentir-se diferente das pessoas em volta e seguir seus sonhos independentemente do que os outros digam.Ela recebeu um clipe, que estreou no dia 10 de setembro."Shine in the Dark" foi lançada como o primeiro single e recebeu um lyric video.Ela foi composta um ano antes do álbum ser lançado e é sobre "uma pessoa que faleceu há muito tempo mas ainda é lembrada com ternura "Rise Above It" é sobre mentiras contadas pela mídia e como as pessoas deveriam ler notícias com cuidado.
"Lost Without a Trace", a única composição de Lauri, é sobre um homem que busca o amor de sua vida, mas foge toda vez que o encontra, com medo de um comprometimento. "Feeding the Fire" trata de como a humanidade está deixando de tomar atitudes para salvar o planeta Terra para apenas tornar as coisas piores. "In My Line of Work" aborda o problema de ter um trabalho que mantém uma pessoa longe de sua família e amigos.
Jens contribuiu com duas faixas para o álbum, fora as bônus: "Man in the Mirror", sobre um homem que não se reconhece ao se olhar no espelho; e "Fire in Your Eyes", sobre notar o fogo nos olhos da pessoa amada e encontrar forças para seguir adiante.[3]
"Few Are Those" foi originalmente rejeitada pela banda. Contudo, quando Ralf Pilve estava gravando suas partes na bateria, Timo o pediu para gravar uma faixa num andamento em particular, sentindo que ele e Jani poderiam fazer algo em volta dela. Mais tarde, ele recebeu a faixa e construiu a canção com base nela. As letras falam das poucas pessoas que podem "ver com os próprios olhos e sentir com os próprios corações".
A faixa de encerramento, "The Lost Saga", é a mais longa do álbum. No encarte, Timo explica que escrever as letras, que tratam de vikings e batalhas, foi o "trabalho mais difícil que eu já fiz". Ele passou quatro noites pesquisando referências históricas.

E Eternal Não deve nada aos antecessores, desde a saída de Timmo Tolki... ouça sem preocupação e seja feliz pois as linhas sinfônicas estão bem presentes em todo o álbum!

Gênero: Melodic Power Metal
País: Finlândia



Tracks:
  1. My Eternal Dream
  2. Shine in The Dark
  3. Rise Above It
  4. Lost Without a Trace
  5. Feeding the Fire
  6. In my Line of Work
  7. Man in The Mirror
  8. Fire in Your Eyes
  9. The Lost Saga





Iron Maiden - The Book of Souls (2015)




Gênero: Heavy Metal/NWOBHM
País: Inglaterra


CD 01
  1. If Eternity Should Fail
  2. Speed of Light
  3. The Great Unknown
  4. The Red and the Black
  5. When the River Runs Deep
  6. The Book of Souls
CD 02

  1. Death or Glory
  2. Shadows of the Valley
  3. Tears of a Clown
  4. The Man of Sorrows
  5. Empire of the Clouds


Ghost - Meliora (2015)




Gênero: Heavy/Doom Metal
Local: Suécia
Duração: 41:32




  1. Spirit
  2. From the Pinnacle to the Pit
  3. Cirice
  4. Spoksonat
  5. He is
  6. Mummy Dust
  7. Majesty
  8. Devil Church
  9. Absolution
  10. Deus in Absentia





.