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Resenha - Ancesttral (Web of Lies 2016)


Formada em São Paulo em 2003, com lançamentos de Demo, Single e um EP em 2005, até lançarem seu primeiro Debut em 2007, chamado Tha Famous Unknow: com participação de Heros Trench, Marcelo Pompeu entre outros. E, como todos sabem que sempre há aquela dificuldade por se tratar de banda independente, com mais um EP em 2012 e um single em 2014. E a espera começa para seu segundo álbum... 2016 chega e vem o anúncio do novo álbum, com capa e títulos divulgados. O álbum começa com "What will you do?", introdução melódica e marcada, bem marcada, mas começa com um Thrash Metal um tanto não tradicional, mais melódico, porém com um refrão muito grudento e muito melódico. E segue o refrão: "Why don't you wake up? Ask yourself! Why? You can't deny what you've been going through I'll tell you something There's more to life There's so much more that you can do". A segunda música "Massacre" segue numa emenda da primeira música, muito bem feita, por sinal, e ja começa um tanto groovada com falas sobre o Massacre do presídio do Carandiru em 2 de outubro de 1992, até que Alexandre ja entrar com drive rasgado, continuam as falas dividindo com a música, lembrando muito Pantera com o riff e também o solo, ótima faixa pra quem quer apresentar a banda a alguém. "Treath to Society" já começa forte no vocal, o baixo mais marcante, logo depois vem a pegada mais Thrash, transitando entre a pegada rápida com gritos entre frases cantadas. Uma faixa bem legal, com um solo mais puxado pro feeling, "You Should be Dead" lembra um pouco o riff inicial de Built to Fail da banda Trivium, do álbum In Waves, mas segue naquele riff reto com pequenas e breves passagens, embora marcada pela força do vocal; batera e baixo dando uma boa marcada cadenciada, mas ela é breve e o pedal duplo aparece na reta final. "Fight", faixa 5, começa com um dedilhado, mas é só pra enganar mesmo, logo entra o riff inicial com tendências progressivas lembrando os brasilienses do Dynahead; vocal forte, as guitarras bem marcantes com melodia precisa, baixo e batera trincados e marcantes, e refrão bem baladeiro: uma ótima faixa, dá aquela quebrada e ainda assim a torna uma das melhores do álbum. "Nice day to Die" faz jus ao titulo, pois. se é um bom dia pra morrer. ela ja vem na pegada forte, Thrasheira, lembrando muito Korzus e Slayer, certas vezes dá até pra confundir o vocal de Alexandre com o de Pompeu: bem forte com pegada, gritos, um riff que de primeira você ja balança cabeça, sem falar da batera de Thrash reto, que o Denis fez com excelência. "Pathetic Litlle Lies" é aquela levada lenta, mas balançante, onde Renato aparece bastante com seu baixo bem no grave, não sei se você tem esse mesmo sentimento, mas me lembro da infância em que jogava o Mortal Kombat, na época do Super Nintendo, e tinha aquelas musicas lentas, mas que balançavam devido ao seu rítmo! Essa faixa caria bem muito bem num game de luta, e tem um baita solo de Leonardo. "Subhuman": Voltando ao peso, ela começa com uns agudos na guitarra, mas logo mostra a que veio, com seu riff e vocal forte, entre gritos no inicio de suas frases. É mais uma em que o baixo aparece um pouco mais (fico muito feliz com isso porque sou Baixista). É uma faixa relativamente curta, com seus 3:42. Enfim a faixa Título, a penúltima, "Web of Lies", ela é direta e reta, não veloz nem tão pesada, mas ja vem sem rodeios ou sem intro grande , ja vem com seu riff inicial direto, logo em seguida seu vocal, mais melódico que forte. Somente no refrão tem umas mudança mais forte, mas nada que descaracterize a ideia música,com apenas 3:14. "Fire", a última, típica do Thrash Metal: essa sim seria onde o Direto e Reto se encaixaria melhor junto a peso e velocidade, com apenas 2:53. Ela ja mostra o que quer de fato, que você que está ouvindo bata cabeça sem pensar no amanhã... levada bastante Korzus! Este é um dos grandes lançamentos nacionais do Ano! Estão apenas no seu segundo álbum espero que não parem por aí e que tenham uma carreira brilhante, porque talento não os falta. Ancesttral é : Alexandre Grunheldt (Guitar/Vocal) Leaonardo Brito (Guitar Lead) Renato Canonico (Bass) Denis Grunheldt (Drums) País: Brasil Gênero: (Melodic)* Thrash Metal

*referente a característica mais melódica qual os arranjos e composições desde álbum se encaixam*






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